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DANÇA DE SALÃO


A dança de salão, também chamada de dança social, enquadra-se na categoria popular, pois origina-se de movimentos históricos, sociais ou políticos. Com o passar do tempo pode ser modificada e, conseqüentemente, gerar outras danças.


Surgiu na Europa no século XV, na época do Renascimento, como uma forma de lazer entre a plebe e a nobreza. Chegou ao Brasil, no Século XVI, por intermédio dos portugueses e imigrantes da Europa.


Entre os séculos XVII e XVIII, a grande influência no Brasil era das danças espanholas.


Gradativamente, a influência passou a ser da França, com o Minueto, que começarou a ganhar espaço no Brasil juntamente com a Country Dance e Quadrilhas, comumente dançadas na Inglaterra.


No final do século XVIII, a Valsa chegou ao Brasil tornando-se à primeira dança em casal. Essa valsa é a mesma dançada atualmente em festas de casamentos e de debutantes. Em seguida veio a Polca também chamada de valsa pulada.


Após 1870, surge o Maxixe, o Choro e posteriormente o Samba.


Em São Paulo, no início do século XX, a suíça Louise Frida Reynold Poças Leitão, também conhecida como Madame Poças Leitão, chega a cidade com o objetivo de ensinar as danças de salão. Com isso, fundou a “Escola de Boas Maneiras Madame Poças Leitão”, onde ensinava as danças européias. Tornou-se a professora mais importante da cidade.


Bolero


A origem do bolero é, controversa. Em alguns registros encontra-se que é oriundo da Espanha, em outras, que surgiu na Inglaterra, passou pela França, fortaleceu-se na Espanha, viajou para o México e finalmente chegou a Cuba por volta de 1880.


No Brasil, o Bolero sofreu influência do Tango e agregou giros, caminhadas, cruzadas e outras variações tornando a dança mais atraente, criando o Bolero Carioca. A base da dança é o famoso "dois pra lá, dois pra cá", mas sofre algumas variações dependendo do local.


Samba


A palavra samba surgiu de vários elementos africanos e o samba do Rio de Janeiro surgiu do batuque africano, de Angola e do Congo.


Antes do surgimento do samba propriamente dito, se dançava ,entre outras danças o maxixe. Na década de 30, o maxixe foi transformando-se ou cedendo lugar para um novo estilo de dança: o samba. É válido lembrar que o samba como ritmo expresso através de instrumentos musicais, surgiu antes da dança e pode ter firmado as suas características principais com a evolução da indústria fonográfica.


Soltinho


O Soltinho é apenas um estilo de dança, não existem músicas neste gênero. O que existem são muitas músicas que podem ser dançadas com o estilo soltinho.


É semelhante ao rock e ao swing americanos.


Surgiu no Rio de Janeiro, na década de 80, como uma nova forma de dançar em casal. E em São Paulo na década de 90, acompanhando o sucesso do samba de gafieira e do bolero vindos do Rio de Janeiro.


Forró


Forró é uma festa popular brasileira, de origem nordestina e é a dança praticada nessas festas, conhecida também por arrasta-pé, bate-chinela, fobó, forrobodó. Esta dança é acompanhada de música, que possui o mesmo nome da dança. A música de forró possui temática ligada aos aspectos culturais e cotidianos da região Nordeste do Brasil. A música de forró é acompanhada dos seguintes instrumentos musicais: triângulo, sanfona e zabumba.


No forró, vários ritmos musicais daquela região, como baião, a quadrilha, o xaxado, que tem influências holandesas e o xote, que veio de Portugal, são tocados, tradicionalmente, por trios, compostos de um sanfoneiro (tocador de acordeon—que no forró é tradicionalmente a sanfona de oito baixos), um zabumbeiro e um tocador de triângulo.


Método dança de salão


Há um consenso nos dias atuais em relação à importância da motivação para o sucesso das pessoas, então por que não motivá-las através de uma forma mais abrangente, utilizando o potencial do próprio corpo?


Trabalhando a expressão corporal, tanto no convívio social como em apresentações profissionais, algumas pessoas já estão obtendo resultados surpreendentes com o método Movimento Livre.


Ao estudar o comportamento humano a Movimento Livre analisa nossos pequenos gestos, vícios de postura que carregamos há muito tempo e que nos expõem a todo o momento, evidenciando nossa personalidade. Daí a importância da Dança de Salão, atividade fundamental para a correção da postura e contato social. Já na primeira aula os erros mais comuns que as pessoas cometem em um salão de dança ou em qualquer outro ambiente, são apresentados. A partir daí, um vocabulário técnico de dança é desenvolvido para que seu corpo possa andar junto com ele. Estas técnicas incluem interpretação musical, direcionamento no salão, postura, equilíbrio, coordenação motora e condução de dança. Além de trazer melhorias significativas na resistência física, na respiração, na saúde e na postura, os métodos da Movimento Livre proporcionam, a profissionais de diversas áreas, mais disposição, aumento de produtividade e melhora da auto estima.



A DANÇA DE SALÃO E OS 5 SENTIDOS


Quando damos mais atenção aos nossos cinco sentidos, começamos a viver melhor.


Audição / Visão / Tato / Olfato / Paladar


•  Audição: A percepção do som.


Quando aprendemos a ouvir melhor uma melodia, percebemos a diferenciação dos instrumentos dentro da música. Assim, o corpo pode participar do acompanhamento de cada som, usando as notas e batidas como fonte de informação, desenvolvendo seus movimentos em cima da música que está ouvindo. Quando prestamos atenção nos diversos sons dos instrumentos, entramos em sintonia com ele e literalmente, “dançamos conforme a música”.


•  Visão:


A visão é a ferramenta que nos permite avaliar a imagem, e a imagem é o primeiro sinal que queremos transmitir ao decorrer da música, da conversa ou do relacionamento. Uma postura adequada demonstra respeito ao outro – seu parceiro de dança- , além de transmitir segurança, saúde e bem estar.


•  Tato:


Tocar, abraçar, deixar a pessoa confortável em seus braços. Saber tocar alguém é demonstrar respeito, segurança e ternura a outra pessoa. Cada ritmo de dança tem o seu toque e a sua aproximação, mas não confunda com o prazer sexual, que é irrelevante na dança. Não se pode confundir sensualidade com sexualidade, a dança é um atributo a mais que deve ser exercido com carinho e elegância.


•  Olfato:


As vias aéreas são responsáveis pela respiração, atividade fundamental para nossa sobrevivência. Ao utilizá-la de forma consciente percebemos o quanto ela nos ajuda em nossos movimentos: mais lentos, mais rápidos ou com maior ou menor intensidade de força. Pelo olfato é que temos a percepção dos aromas e das fragrâncias e, pela aproximação que mantemos com o parceiro, essa percepção terá uma maior ou menor intensidade, o que contribui para um melhor ritmo e desempenho. Por isso a escolha de um perfume adequado, de preferência suave, pode ser fundamental para tornar a dança ainda mais agradável.


•  Paladar:


Você não utiliza o paladar para dançar, entretanto, como figura de linguagem, a dança também pode ser degustada e o ideal é que ela seja sempre doce. Para mexer com os mais diversos paladares e proporcionar momentos inesquecíveis em nossas vidas, devemos dar atenção aos detalhes, a forma como sentimos o mundo e somos influenciados por ele.


•  Conclusão:


Perceber os 5 sentidos é um fator pelo qual você irá propiciar ao seu parceiro o prazer da dança, pois as pessoas estão preocupadas em realizar passos e mais passos mecanicamente, e muitas vezes, com poucos passos porém com muito sentimento, chegamos a resultados que podem ir além da dança, influenciando positivamente nosso modo de vida.



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